Safári além do óbvio
Depois de conhecer o parque mais famoso - Masai Mara - descubra refúgios como Laikipia e Chyulu Hills, onde a vida selvagem e a cultura local convivem em harmonia.
A natureza foi generosa com o Quênia. O país do leste africano, às margens do Oceano Índico, faz divisa com a Tanzânia e com ela forma o mais completo polo de safáris do continente.
A espetacular migração anual de antílopes, gnus e zebras, um clássico mundial de observação animal, acontece bem entre o parque tanzaniano do Serengeti e a reserva queniana de Maasai Mara – morada de uma diversidade imensa de animais e da paramentada tribo dos maasais. A riqueza natural da região evidencia-se também no Lago Nakuru e na reserva de Samburu – terra de outra tribo fotogênica, que vive em cabanas de barro e esterco.
Depois de conhecer o parque mais famoso - Masai Mara - descubra refúgios como Laikipia e Chyulu Hills, onde a vida selvagem e a cultura local convivem em harmonia.
O Quênia revela diferentes encantos ao longo do ano. Entre dezembro e março, as planícies ganham tons vibrantes e abrigam abundante vida selvagem. Já de julho a outubro, é tempo de se maravilhar com a grande migração na Maasai Mara.
Depois da savana, as praias do Quênia surpreendem: águas quentes do Índico, vilarejos swahili e um ritmo tranquilo encerram a viagem com beleza e contraste.
Em grupo ou em passeios privativos, de carro ou em pequenos aviões, o importante é manter os binóculos a postos para presenciar um turbilhão de vida que só existe ali.
Anote, pois esse não é um lago qualquer. Os 187 quilômetros quadrados da reserva que o envolve foram elevados à categoria de santuário de preservação de duas espécies africanas folclóricas. Vivem ali, a apenas 4 quilômetros da cidade de Nakuru, por volta de 1 milhão de flamingos. Assim como as aves, os rinocerontes, tanto negros quanto brancos, foram protegidos dentro dessa área com o intuito de conservar as espécies ameaçadas de extinção pela caça predatória.
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À beira das raras fontes de água, a fauna se revela: antílopes como o cudo-menor, girafas, elefantes, cães selvagens e, com sorte, grandes felinos. No horizonte, colinas como Koitogorr e Ol Olokwe e as casas de barro do povo samburu, que habita esse cenário moldado pelo Rift Valley — uma fenda geológica de escala planetária.
Estrela dos parques do Quênia, a Maasai Mara reúne os Big Five e ganha ares de espetáculo na grande migração anual, quando animais cruzam o Rio Mara sob o olhar atento de leões e jacarés. Ver esse ciclo natural do alto de um balão, com um brinde ou ao pôr do sol, transforma o safári em uma experiência épica.
Dos lodges de luxo com tendas espaçosas, banheiras com vista para a savana e jantares sob as estrelas, aos acampamentos móveis que seguem a rota da migração, oferecendo contato direto com a natureza.
Esse acampamento de luxo oferece encontros raros com alguns dos últimos elefantes de grandes presas da África. Tudo isso com o Monte Kilimanjaro como pano de fundo.
Mesmo da sua suíte, é possível ver elefantes, girafas, búfalos e aves de rapina cruzando a savana bem diante dos seus olhos.