Uma viagem multigeracional
A intensa vivência em um ambiente tão diverso deixa marcas profundas na visão de mundo das crianças, ao mesmo tempo que encanta pais e avós com descobertas inesquecíveis.
Pense no Equador e é provável que sua mente viaje direto para o mundialmente famoso arquipélago de Galápagos. É fácil entender por quê: ali vivem algumas das criaturas mais fascinantes do planeta e nasceu uma nova era científica com a teoria da evolução. Mas o país guarda muitos outros tesouros…
Em 1835, Darwin se encantou com os animais raros de Galápagos — e, quase dois séculos depois, tartarugas-gigantes e iguanas-marinhos ainda fascinam quem navega por lá. Enquanto o arquipélago virou sonho dos amantes da natureza, o interior do Equador segue como um segredo bem guardado: Quito, primeira capital Patrimônio Cultural da Humanidade, a cênica Avenida dos Vulcões e a charmosa Cuenca, com seus cafés e galerias, revelam o encanto do país além das ilhas.
A intensa vivência em um ambiente tão diverso deixa marcas profundas na visão de mundo das crianças, ao mesmo tempo que encanta pais e avós com descobertas inesquecíveis.
Dá água na boca só de pensar: na costa equatoriana, a banana está em tudo — dos crocantes patacones, servidos como snack, ao mote pillo, mistura de milho e ovos. Até as tradicionais empanadas de viento ganham versões recheadas com a amarelinha madura.
A melhor forma de conhecer Galápagos é conjugando a experiência de hospedagem em uma ilha com a de navegação em um cruzeiro. Nos hotéis, além dos passeios diários, é possível interagir com os locais e absorver seu modo de vida.
Curadoria de experiências feita por quem entende
Os animais que passeiam tranquilamente ao seu lado, como se você fosse um deles, são tantos – e tão fascinantes – que não dá para viver Galápagos sem pensar que você está em uma espécie de safári. Só que nesse laboratório de estudos de Charles Darwin não é preciso se proteger em um jipe robusto. Há milênios, quem manda no arquipélago cartão-postal do Equador é a natureza.
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Dos mirantes de Quito, avistam-se alguns dos cerca de 70 vulcões equatorianos. Mas é seguindo pela Avenida dos Vulcões que a experiência se revela por inteiro: caminhar pelo Parque Nacional Cotopaxi e se encantar com a charmosa Cuenca, onde se produzem os legítimos chapéus-panamá.
Dona de um belo parque por onde passa a imaginária Linha do Equador, que separa o hemisfério norte do sul, Quito está mais para mistura do que para divisão; é ponto de encontro de cultura, história e influências hispânicas, árabes e indígenas pré-colombianas. São mais de três quilômetros de praças, igrejas e casarões preservados e declarados Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.